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Tudo se consumindo e tudo intacto. As chamas da pior guerra, as chagas da peste mais severa. Tudo arruinando, embora tudo esteja protegido das sombrias cinzas da ruína. Tudo em cinzas, embora tudo esteja preservado na sua jovialidade mais sólida. Eis a memória, este museu de textura rígida, este baú inviolável.
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8 comentários:
A memória precisa ser preservada através de exercícios, como qualquer outra parte de cada um de nós e isso não garante que ela nos acompanhe até o final.
Gostei, Alysson!
Ótima descrição lírica sobre a hipocrisia.
:D
Tudo se consumindo.. rápido demais.
Fantástico.
Voltei a postar.
Carolina Mansur
Ou, como diria o Koelet: tudo é vaidade.
Bjão,
Vando
O nome disso é baú. Afinal, o que mais poderia ser a memória?
Acho que cada um tem um baú desses, onde guardamos nossas lembranças, mas é ilusão achar que ficarão intactas... afinal, o tempo é corrosivo ( sempre lembro dessa sua poesia). Lembrei disso, quando publiquei meu post atual.
beijos
Oi, Alysson,
Gostei muiuto da música, é do filme Le fabuleux destin d'Amélie Poulain? Já vi esse filme algumas vezes, mas não consegui associar.
Um abraço!
Mayalu
Maya,
Não existiu a tentativa consciente de associar.
Bjs.
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