Acabei de assistir O Labirinto do Fauno, filme visceral e assombroso e vigoroso de Guilhermo Del Toro - mais um ótimo diretor mexicano (já era um particular admirador da obra de Alejandro Gonzalez Iñarritu).
Perdoem-me o tom apaixonado: não escrevo como crítico de cinema, talvez por não possuir a frieza necessária (especialmente agora) a realização de tão ingrata tarefa. Apenas lhe sugiro, em tom de súplica, quase em tom de imposição, que assista a esse O Labirinto do Fauno.
Ali, de um modo cativante, Del Toro narra a aventura do herói, no caso, a pequena Ofélia, mas que é também Cristo, Buda e todos os outros heróis de todas as mitologias e religiões da humanidade.
Aliás, ao ir a locadora, vá também a biblioteca e leve O herói de mil faces do mitólogo Joseph Campbell: qualquer semelhança entre as duas obras não é mera coincidência. O tom de imposição permanece.
* * * *
Perdoem-me o tom apaixonado: não escrevo como crítico de cinema, talvez por não possuir a frieza necessária (especialmente agora) a realização de tão ingrata tarefa. Apenas lhe sugiro, em tom de súplica, quase em tom de imposição, que assista a esse O Labirinto do Fauno.
Ali, de um modo cativante, Del Toro narra a aventura do herói, no caso, a pequena Ofélia, mas que é também Cristo, Buda e todos os outros heróis de todas as mitologias e religiões da humanidade.
Aliás, ao ir a locadora, vá também a biblioteca e leve O herói de mil faces do mitólogo Joseph Campbell: qualquer semelhança entre as duas obras não é mera coincidência. O tom de imposição permanece.
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6 comentários:
Boa! Blog bom desafia, sugere, indica, motiva e vai por aí. Agora você me fez acrescentar em minha agenda dois compromissos: 1) Ir a locadora buscar o filme (se bem que não será em nenhuma dessas daqui de perto de minha casa) e 2) conseguir o livro, que ainda não li. Obrigado.
Grande Alysson,
Suas sugestões merecem sempre serem apreciadas. Sua capacidade de articular com a arte cinematográfica é digna de aplausos. Você é um apaixonado. E, onde há paixão, não falta nada.
Ler crítica racional pode ser interessante, mas ler um texto escrito com paixão é emocionante! É justamente isso que faz o filme Labirinto do Fauno ter vida aqui, tal como os textos de Campbell, porque ainda que eu nunca assista a esse filme ou jamais leia uma obra daquele mitólogo, eles estarão sempre vivo aqui em mim por causa da vida dada por você. Se há vida, há movimento. Ora, já que "tudo que move é sagrado", como canta Beto Guedes, esse blog deve ser seguido como uma religião.
Abraços fraternos.
Caro Lou,
Aposto que não se arrependerá, em nenhum dos dois casos.
Felipe,
Estou certo que se este blog efetivamente se move, boa parte do combustível provêm de seus comentários.
Abraços.
Alysson,
Por sua causa, vi e terminei tonto, com medo e apaixonado.
Subo o tom da imposi�o: N�o mude de ano antes de alugar "O Labirinto do Fauno".
Pastor Ricardo,
Bom ter contribuído com a injeção dessas doses de eternidade que correram e continuarão correndo em suas veias inacessíveis.
A paixão, o medo, a tontura, não é preciso ser médico para saber, são os sintomas de excesso de eternidade no corpo.
É o tipo de filme que não acaba no fim.
Abraços.
Rapaz,
Fico muito lisonjeado em ouvir isso aqui. Sinal de que alguém dá atenção a esses comentários mal escritos. (rsrs)
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