Não me levem muito a sério. Não digo nada aqui que não deva ser reformulado. Minha teologia, bem sei, é fabricada com algum tipo de matéria cretina. A minha e qualquer outra. Uma idéia me persegue ultimamente: a única certeza em qualquer teologia é a sua precariedade, sua limitação, sempre a exigir reparos.
Recuso com a mesma força toda certeza e toda iconoclastia arrogante. Em outras palavras, recuso toda teologia que recuse de alguma forma o diálogo, seja por se achar permanente e intocável, seja por considerar toda a tradição teológica aprioristicamente equivocada.
* * * *
Recuso com a mesma força toda certeza e toda iconoclastia arrogante. Em outras palavras, recuso toda teologia que recuse de alguma forma o diálogo, seja por se achar permanente e intocável, seja por considerar toda a tradição teológica aprioristicamente equivocada.
* * * *
2 comentários:
Pois é. Entretanto, trilhar este caminho não significa tão somente ser contextualizador da tradição. É, antes, está pronto para criticar até à goela aquilo que recebemos dos nossos pais. É aquele negócio: quem manda no mundo são os mortos. Enquanto não matá-los, não obteremos a dignidade de termos nascido. Em outras palavras, ame o Paulo através de seu ódio a ele [isso fica como tréplica ao post anterior].
Gostei desta. Ame o Paulo através de seu ódio a ele. Era o que o Thomas Mann chamava de ironia erótica, o amor por aquilo que você está matando com sua palavra cruel, analítica. Matando porque você precisa matar os mortos para viver. O problema é que meu princípio protestante não anda muito afiado, não. rsrs
Abração cara. Tô sentindo falta da nossa prosa.
Postar um comentário