as pálpebras se abrem,
e os olhos visualizam estarrecidos
a dissolução milesimal das coisas.
o tempo é corrosivo,
e faz tudo se dissolver
ante nossas retinas impotentes.
em vão buscamos reter o mundo,
gravar coisas e pessoas com nosso carimbo de posse,
em vão acumulamos o dissolúvel.
o tempo é corrosivo,
mas o amor tem braços fortes.
t..e..m..p..o....c..o..r..r..o..s..i..v..o
amor forte.
t...e...m...p...o.....c...o...r...r...o...s...í...v...e...l
amor forte.
amor.
* * * *
5 comentários:
Alysson,
Seus versos constituem uma verdadeira apologia ao amor! O problema é que a gente precisa até usar colírio nos olhos — ou óculos escuros, como cantou o R. Seixas —, porque as vistas estão corrosivas pelo tempo. Há um pouco do pessimismo romântico quando você constata o fatalismo no termo "em vão", mas o amor parece ser o elemento que supera esta corrosão da vida. Acho que ouvi ecos de ICo 13.
Fique na paz.
Grande Felipe.
Sim, acho que 1Co 13, ainda que inconscientemente, faz-se presente nestes versos desajustados.
Deus o abençõe!
Uaaau.. Lindo, sobrinho! lindo xD
Clap, clap, clap
Aeeee tia! Obrigado pela visita...
=)
E ai Alysson, fiquei feliz com sua visita no blog e também linkei você.
Vamos trocar idéias sim, pois é com isto que crescemos em entendimento...
Abraço,
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