o objeto descolorido morto no quintal.
velotrol
rodas de plástico mastigadas pelo tempo.
pedais cristalizados
pela infatigável barba.
a nostalgia das rodas,
cirandas.
cantigas interrompidas
pelo berro ininterrupto
dos deveres.
oxalá fosse apenas o berro materno
avisando o almoço.
* * * *
"Se nos empregamos assiduamente não só na contemplação estética mas também na expressão dos seus modos e resultados, é que a prosa ou o verso que escrevemos, destituídos de vontade de querer convencer o alheio entendimento ou mover a alheia vontade, é apenas como o falar alto de quem lê, feito para dar plena objectividade ao prazer subjectivo da leitura." Fernando Pessoa
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4 comentários:
Ah, me ouviu, né?
Lembro que eu ficava aborrecida quando alguém dizia que eu estava crescendo... a infância é um "lugar" de onde eu nunca quiz sair! Venho, cumpro meus deveres, depois volto correndo pra lá! bjs, querido.
Ahh..quem é que quer crescer mesmo? qdo ser criança é tão bom =]
Saudades grandoooonas sobrinho!
bjo ;**
Êta tempo bom!
Não tive velotrol (pq isso é coisa pra criança de capital rsrsrs), mas tinha meu carrinho de rolimã.
Excelente semana.
Amigos/amigas,
É isso. A nostalgia é o preço que se paga por uma infância feliz.
Mari. Saudades tb, menina! =)
Felipão. Cara, tive carrinho de rolimã tb. Aliás, muito melhor que velotrol. Aquele barulho da rolimã no asfalto...
Abs.
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